A libertação da submissão ao Euro é necessária e possível

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Sessão pública «Produção, emprego, soberania. Libertar Portugal da submissão ao Euro»

16 Maio 2017, Lisboa

 

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Pela redução do preço do gás de botija

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral

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Dia Internacional do Trabalhador

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15º Aniversário do Alto Douro Vinhateiro

Património Mundial da Humanidade

SAUDAÇÃO  

A Organização Regional Vila Real do PCP, saúda os Durienses pelo 15º Aniversário da Classificação pela UNESCO do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade – Paisagem Viva e Evolutiva.

Distinção tanto mais significativa porquanto representa o reconhecimento da dimensão humana do trabalho e da capacidade de um Povo em vencer adversidades e transformar a natureza tornando-a ainda mais bela e produtiva, enriquecendo assim, o património nacional e da humanidade.

De facto, foi o trabalho humano que fez desta região a mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo. Foi o trabalho humano que levou a UNESCO a classificar o Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade. Foi o trabalho humano que transformou montes em socalcos, a pedra em terra, a terra em seiva e a seiva no vinho do Douro, sem dúvida “o melhor vinho do mundo”, como afirma António Teimas no romance “O Homem e as Sombras” de Alves Redol.

Esta importante classificação patrimonial veio reconhecer o enorme valor patrimonial da região do Douro e criar legítimas expectativas quanto às potencialidades de desenvolvimento, ao nível regional e nacional, que esta região comporta com políticas verdadeiramente apostadas no seu desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental.

Contudo, no momento em que comemoramos o 15º Aniversário desta classificação, o PCP não pode deixar de manifestar as suas preocupações que na actualidade persistem, em consequência das políticas nacional e comunitária, designadamente:

 

  1. A Região Demarcada do Douro continua sendo a Região mais pobre do País, e uma das mais pobres da Europa Comunitária: ao nível das condições de vida das suas populações e do rendimento da esmagadora maioria dos cerca de 35 mil vitivinicultores, de que é significativo sinal o facto de, nos últimos dez anos, a Região ter perdido 15 mil pessoas;

 

  1. Apesar de construída pelo esforço e suor de milhares de pequenos Vitivinicultores ao longo de séculos, estes estão a ser enxotados para fora da região, designadamente nas zonas de menor rendimento, sendo que, no Alto Douro Vinhateiro, há um profundo contraste entre as condições de vida e rendimentos da maioria da população duriense – viticultores e trabalhadores rurais – e os lucros e ostentação dos proprietários das grandes casas exportadoras e comerciais e dos empresários do turismo!

 

  1. A ausência de medidas para garantir a regulamentação do mercado do vinho generoso do Douro, com o desmantelamento do seu pilar fundamental, a Casa do Douro, num processo que arrasta milhares de pequenos vitivinicultores para a falência e o abandono da produção.

 

No 15º Aniversário da Classificação pela UNESCO do Alto Douro Vinhateiro Património da Humanidade – paisagem viva e evolutiva, o PCP manifesta, mais uma vez, a sua solidariedade e apoio às populações trabalhadoras desta Região, reclama uma política que garanta que elas são também beneficiárias das vantagens deste merecido reconhecimento e exorta os durienses a defenderem esta importante classificação patrimonial e a exigirem do Governo medidas urgentes para o desenvolvimento da Região.

 

A Organização Regional de Vila Real do PCP

Vila Real, 14 de Dezembro de 2016

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Conferência de Imprensa

A Direcção da Organização Regional de Vila Real realizou a habitual Conferência de Imprensa onde fazemos o balanço do XX Congresso do PCP, avaliação, impactos e  a aprovação do Orçamento de Estado, para os Trabalhadores e População.

É inaceitável que todos os anos sejam retirados mais de 8 mil milhões de euros aos recursos públicos só para o pagamento dos juros da dívida, para manter o “privilégio” de, no final de cada ano, a dívida se encontrar exactamente na mesma.

É impensável prolongar por muitos mais anos uma dívida pública insustentável,
recusando iniciar a sua renegociação, nos seus prazos, juros e montantes, como há muito propõe o PCP, e que pode e deve ser articulada com a libertação do país da submissão ao Euro. 

Foram cerca de 55 as medidas aprovadas por proposta ou com o contributo do PCP.


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