Património Cultural da Humanidade

Nota do Gabinete de Imprensa

O PCP saúda e expressa satisfação pelo reconhecimento do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

cante alentejano

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Debate na especialidade do Orçamento de Estado 2015

Terça-feira 25 de Novembro de 2015

João Ramos faz a primeira intervenção sobre propostas na área da agricultura e pescas

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Deputado do PCP de visita ao distrito de Vila Real

Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu, acompanhado de dirigentes locais e regionais do Partido, esteve na passada sexta-feira de visita ao distrito de Vila Real. Durante a jornada, a delegação esteve reunida de manhã com a direcção da Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias (ECAV) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,

passando a tarde no concelho de Vila Pouca de Aguiar, em reunião com o conselho directivo do baldio de Tourencinho. Continuar a ler

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Marcha Nacional

Marcha Porto

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Faleceu José Casanova, destacado dirigente comunista

JOSÉ CASANOVA

Camarada é uma palavra bonita. Sempre. E assume particular beleza e significado quando utilizada pelos militantes comunistas.

O camarada é o companheiro de luta – da luta de todos os dias, à qual dá o conteúdo de futuro, transformador e revolucionário que está na razão da existência de qualquer partido comunista.

O camarada é aquele que, na base de uma específica e concreta opção política, ideológica, de classe, tomou partido – e que sabe que o seu lugar é o do seu partido, que a sua ideologia é a da classe pela qual optou.

O camarada é aquele com cujo apoio solidário contamos em todos os momentos – seja qual for o ponto da trincheira que ocupemos e sejam quais forem as dificuldades e os perigos com que deparamos.

O camarada é aquele que nos ajuda a superar as falhas e os erros individuais – criticando-nos com uma severidade do tamanho da fraternidade contida nessa crítica.

O camarada é aquele que, olhando à sua volta, não vê espelhos: vê o colectivo – e sabe que, sem ter perdido a sua individualidade, integra uma outra nova e criativa individualidade, soma de múltiplas individualidades.

O camarada é aquele que, vendo a sua opinião minoritária ou isolada, mas julgando-a certa, não desiste de lutar por ela – e que trava essa luta no espaço exacto em que ela deve ser travada: o espaço democrático, amplo, fraterno e solidário, da camaradagem.

O camarada é aquele que, tão naturalmente como respira, faz da fraternidade um caminho, uma maneira de ser e de estar – e que, por isso mesmo, não necessita de a apregoar e jamais a invoca em vão.

O camarada é aquele que olhamos nos olhos sabendo, de antemão, que lá iremos encontrar solicitude, camaradagem, lealdade – e sabemos que esse olhar é uma fonte de força revolucionária.

O camarada é aquele a cuja porta não necessitamos de bater – porque a sabemos sempre aberta à camaradagem.

O camarada é aquele que jamais hesita entre o amigo e o inimigo – seja qual for a situação, seja qual for o erro cometido pelo amigo, seja qual for a razão do inimigo.

O camarada é o que traz consigo, sempre, a palavra amiga, a voz fraterna, o sorriso solidário – e que sabe que a amizade, a fraternidade, a solidariedade, são valores humanos intrínsecos ao ideal comunista.

O camarada é aquele que é revolucionário – e que não desiste de o ser mesmo que todos os dias lhe digam que o tempo que vivemos é coveiro das revoluções.

Camarada é uma palavra bonita – é uma palavra colectiva: é tu, eu, nós: é o Partido. O nosso. O Partido Comunista Português.

José Casanova – Artigo do jornal Avante! em 20/06/2002
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