Assembleia Plenária de Militantes

3º FASE DE PREPARAÇÃO DO XX CONGRESSO | VILA REAL, 29 SETEMBRO 2016

Após a publicação das Teses – Projecto de Resolução Política no Jornal Avante, tal como estava previsto, a Organização Regional de Vila Real, realizou uma Assembleia Plenária de Militantes para continuar a acrescentar propostas às Teses e ouvir  o colectivo, no sentido de melhorar as mesmas.

O envolvimento e a participação dos Militantes, img_1297-smallnesta fase de preparação do Congresso, são condições indispensáveis para o reforço, unidade e coesão do partido.

A discussão das Teses – Projecto de Resolução Política, está dividido em quatro capítulos e o Comité Central decidiu, não lançar à discussão o Programa e os Estatutos do PCP, devido à actualidade dos mesmos. 

1º Capítulo – Análise sobre a crise estrutural do Capitalismo, onde se constata o agravamento continuado da exploração dos trabalhadores e dos seus direitos sociais; 

Ninguém duvida(ou), que o Imperialismo é a raiz da crise estrutural no Mundo e também no País, porque não estão interessados em resolver os principais problemas sociais, para além de promoverem a destruição das forças produtivas e incentivarem as GUERRAS, como um factor de submissão dos POVOS, de ganharem dinheiro fácil lucrando muito e prejudicando todos. Todos sabemos que os EUA são a potência hegemónica e ideológica do Capitalismo, Imperialismo e do Terrorismo.

Concluímos pois, que o Capitalismo não é o sistema político terminal da Humanidade, porque a Sociedade Capitalista vai-nos mostrando, que a Exploração do Homem pelo Homem, provoca desigualdades irreparáveis.

img_1298-small2º Capítulo – Não à Submissão da União Europeia e do Euro e ruptura com a política de direita, que abra o caminho à alternativa;

Todos temos experiência na pele, que a moeda única denominada “euro” só trouxe desgraça, desindustrialização e submissão ao Povo Português. O Governo PSD/CDS em conluio com a UE veio provocar desigualdades e pobreza ainda maiores e hoje, a solução governativa encontrada, embora não liberte o País como o PCP analisa como sendo definitivamente necessária, ainda assim, libertou as populações do cinzentismo que  viviam, sentiam e repôs rendimentos. Já há benefícios em muitas áreas da sociedade, mas definitivamente o País  tem que se libertar da Submissão ao Euro e dos constrangimentos resultantes da União Europeia, renegociar a dívida,  valorizar o trabalho e os trabalhadores, defender a produção Nacional, Sectores Produtivos, controlar a Banca Nacional  e recuperar os sectores básicos estratégicos da economia.

3º Capítulo – Reforço do Partido nas empresas, locais de trabalho e alargamento da Organização;

Todos sabemos, que só lutando se conseguem direitos e nesse sentido o propósito é não baixar os braços, reforçar a vigilância, fazer com que sejamos respeitados e o nosso trabalho, devidamente remunerado. O PCP tem estes objectivos de classe no Programa e compete sempre à classe trabalhadora estar vigilante, lutar, estar informada e UNIDA.

img_1299-small4º Capítulo – Reforço da Organização, Acção e iniciativa;

O PCP tem o maior espólio patrimonial do País, fruto de heranças, doações e de outras acções organizadas por nós para os efeitos que são conhecidos por todos, contudo não é isso que faz o partido andar para a frente. Neste âmbito, revela-se absolutamente necessário, que os Militantes contribuam para o financiamento do mesmo, apoiando e lendo a sua literatura, pagando as suas cotas e estimulando as Organizações a cumprirem os seus propósitos, assegurando a sua autonomia como Partido de Classe que é.  

O Partido Comunista Português é determinante para o futuro!

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